Descrição
“Os relatos contidos neste livro formam uma mandala cujo centro propulsor é o vazio — um olho cego e monstruoso que, buscando a tudo ver, acaba produzindo as mais intrigantes e inusitadas histórias. São relatos curtos, disformes, algumas vezes ziguezagueantes, relentados, como bagaço de mexerica aguando no canto da boca, noutras vezes de uma velocidade desconcertante, precisos, mas que nunca se dobram a revelar o seu mistério, se alongando com persistência após cada leitura.”
L. G. Fonseca
Beto Valente nos apresenta um domínio impressionante sobre a carpintaria textual, construindo relações inesperadas à medida que seguimos com ele. As definições de conto, romance, resistem a se estabelecer, e a pupila do leitor, da leitora, recalcitra entre palavras, sentidos e desenhos do artista Cabelo Cobra Coral, feitos com exclusividade para o livro. Uma pequena obra-prima. A fricção entre textos e desenhos, o encontro entre amigos de longa data formam um corpo vigoroso de sentidos.
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