Nenhum som é inocente: AMM e a prática da autoinvenção – Narrativas Metamusicais – Ensaios

R$ 71,00

“A metamúsica não tem linhagem ou tradição legítima. Se tiver precursores, eles talvez não se conheçam, ou então negarão sua descendência. De uma miscelânea de ideias, influências e aspirações, surgiu uma nova maneira de fazer música.”

Descrição

“Fui alertado pela primeira vez que a ideia de uma improvisação “livre” ou “total” era diferente de todas as outras formas de criação musical quando fui comunicado que o que eu fazia não era música! (Em retrospecto, fico perplexo com uma perspectiva tão pobre: muito embora ela mal tenha desencorajado a mim ou a meus colegas; muito pelo contrário.) Mais tarde, além de mais observações da variedade “não é música”, aprendemos que o que estávamos tocando não era nem jazz. Embora não tenha sido oferecida de maneira útil, essa era uma afirmação mais razoável. Vários da chamada “primeira geração” de improvisadores que surgiram no Reino Unido durante a década de 1960 tiveram um envolvimento anterior considerável no jazz. Embora alguns mal podiam esperar para se livrar deste apelido impróprio, alguns pareciam ainda guardar a nostalgia de uma terra do nunca de sua juventude imaginada. (O mais desconcertante de tudo para mim, no entanto, foi descobrir que o compositor Cornelius Cardew pensou, ao se juntar à AMM, que havia entrado em um grupo de jazz).

Formando o corpo do livro estão as Narrativas Metamusicais. Estas são precedidas por um artigo sobre a AMM (AMM e a Prática da Auto-invenção); Às Narrativas Metamusicais se seguem dois ensaios sobre improvisação, escritos em um estilo contrastante, e de natureza mais geral. Um dos dois ensaios, “Improvisação: Música para uma ocasião”, foi incluído, tanto quanto os demais, como um antídoto para o caráter mais conciso e enérgico das Narrativas. O outro tem um título que pretende ser irônico (Metamúsica e o monstro mutante do individualismo possessivo — uma luta épica): o conteúdo é, no entanto, sério.

A leitura pode ser um pouco como ouvir um (meta?) musicista improvisador em concertos consecutivos. Ninguém iria esperar uma continuação direta de tema e de desenvolvimento de concerto para concerto, embora certas continuidades possam ser previstas.”

Informação adicional

Peso 0,460 kg
Dimensões 14 × 21 cm
Ano de lançamento

2025

ISBN

978-65-83546-15-9

Número de páginas

264

Prefácio

Daniel Pitta e Kino Lopes

Projeto gráfico

Cecilia Costa

Tradução

Daniel Pitta e Kino Lopes

Autor

Edwin Prévost

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