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Ensinar e aprender Yddish hoje?
Este livro, através de valiosíssimos relatos sobre o ensino do ídiche, juntamente com importantes contribuições sobre sua literatura, música e cinema, celebra o passado riquíssimo do idioma, afirma de forma contundente a sua presença nos dias de hoje no Brasil e também esboça possíveis caminhos para o futuro.
Era uma vez uma língua que nasceu no século 10 e floresceu durante mil anos, tornando-se a mameloshn, a “língua mãe” de milhões de pessoas na Europa. Essas pessoas não tinham seu próprio país e eram frequentemente expulsas de quase todos os lugares onde se estabeleciam nessa mesma Europa. Nas fugas era impossível carregar bens materiais, mas levavam consigo o que possuíam de mais precioso: a crença religiosa, a língua e a cultura. Refiro-me aos judeus, ao judaísmo e ao Yiddish.
No final do século 19 a riqueza da literatura, imprensa, teatro, cinema, música, poesia, já haviam consolidado o Yiddish, reconhecido então como uma das principais línguas do leste europeu. Com a ascensão do nazismo, 6 milhões de judeus foram exterminados – 75% deles falantes do Yiddish. A língua poderia ter morrido. E quase morreu, mas nos seus mil anos de história sobreviveu a tantas perseguições que não seria diferente no século 20.
Era uma vez uma língua que no século 21 se reapresenta e, como os partisans, brada: Mir zainen dó! – Nós estamos aqui! Não com a pujança anterior, mas despertando antigas emoções e novos anseios por conhecimento. Vida longa ao Yiddish e aos cursos oferecidos pela PUC, sob competente e apaixonada coordenação da Professora Sonia Kramer.
Sonia Kramer é professora Titular do Departamento de Educação da PUC-Rio, onde coordena o Curso de Especialização em Educação Infantil; o Grupo de Pesquisa sobre Infância, Formação e Cultura/INFOC, o Curso Trajetórias Judaicas – convênio da PUC-Rio com o Museu de Arte do Rio/MAR; e o Núcleo Viver com Yiddish: pesquisas, cursos e projetos culturais.