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Black Rio nos anos 70: a grande África Soul
“A relevância dessa obra começa por destacar o protagonismo – e denunciar o apagamento – da periferia na produção cultural e na afirmação da identidade negra na cidade do Rio de Janeiro. Por essas bandas, fomos acostumados a pensar a negritude a partir de uma ideia limitada e singular, a Pequena África, assentada no Centro da metrópole. André Diniz nos desloca geograficamente para reconhecer outras e grandes Áfricas, os subúrbios cariocas, como fazedoras de arte, hábitos, trabalho e renda, política, biografias.”
Flávia Oliveira
“Os inúmeros bailes black e suas equipes de som – mais de 300 – se espraiavam massivamente pelos bairros operários da Zona Norte, Oeste, Baixada Fluminense,Niterói e Grande Rio e eram o meio onde ideias libertárias pululavam nas “cabeças feitas” de blacks ou browns, tal como essa juventude se autoproclamava. Andre Diniz, historiador, geógrafo e arguto pesquisador, revela com minúcias como este fenômeno de massa, absolutamente espontâneo, repercutiu amplamente para além da cultura carioca, mas em âmbito nacional. E ainda, contextualiza o Movimento Black Rio como parte de um circuito pan-africanista transnacional experimentado, à mesma época, em todas as partes do mundo onde as culturas africanas deitaram as suas raízes.”
Zé Octávio Debadelhe
André Diniz é historiador, professor, escritor e doutor em geografia cultural pela UFF. Autor de mais de duas dezenas de livros, entre eles os Almanaques do samba, do Choro e do Carnaval e Noel Rosa, o poeta do samba.