Um dos músicos mais completos da atualidade.
Pianista, compositor, arranjador sinfônico, produtor,
cantor, maestro, diretor musical… Tornou-se
amplamente reconhecido como um dos sanfoneiros
mais importantes de sua geração, levando adiante
o precioso legado de mestres como Luiz Gonzaga,
Orlando Silveira, Chiquinho do Acordeon, Sivuca,
Dominguinhos, Oswaldinho e outros.
Apresentou-se como solista em concertos com as
orquestras Petrobras Sinfônica, Sinfônica da Bahia,
Sinfônica Cesgranrio, Sinfônica da UFF e Sinfônica
do Recife, também criando arranjos inéditos
para essas formações. Compôs Alma carioca,
uma peça sinfônica inédita para a Orquestra
Petrobras Sinfônica, em homenagem aos 450 anos
do Rio de Janeiro (2015), e Homenagem a Sivuca,
para Orquestra Sinfônica Cesgranrio (2017).
Em 2021, homenageou os 80 anos de Dominguinhos
com a Orquestra Sanfônica do Rio de Janeiro, a
primeira do Estado, da qual é fundador e maestro.
A celebração teve participação especial de artistas
como Lucy Alves e Juliana Linhares. Caldi ganhou
o prêmio da Lei Aldir Blanc para lançamento do
livro Vem tocar sanfona, que reúne 20 partituras
inéditas de autoria de Caldi, de diversos estilos,
escritas exclusivamente para acordeon.
Participou dos mais importantes festivais de
música instrumental no Brasil e já levou seu
trabalho para países como Portugal, França, Itália,
Alemanha e Japão. Entre os álbuns autorais,
destaca-se A sanfona é meu dom (2017), que
inclui participações de Yamandu Costa, Hamilton
de Holanda, Silvério Pontes, Bebê Kramer, Kiko
Horta e outros.
Ganhou o Prêmio Funarte Centenário de Luiz
Gonzaga, resultando no lançamento do livro e do
disco Tem sanfona no choro, com a publicação
inédita das peças instrumentais do rei do baião,
editado pelo Instituto Moreira Salles (2012).
@marcelocaldi