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Cair até inventar onda
Cair até inventar onda, de Caio riscado, é um verdadeiro ensaio sobre a queda e mais um livro do selo Escritas performáticas. “Uma performance é um disparador de performances”. Uma ação que dispara outra ação. Aqui, a palavra também é ação. Um nome que é nome e também é verbo. Uma “palavração”.
“Caio desiste da verticalidade. A cada página, queda após queda, Caio vai refazendo o nosso chão. Os impactos formam sulcos, os sulcos abrem caminhos, os caminhos não são binários – nem prosa nem poesia sendo os dois, não mais teoria ou prática sendo vida vivida. O texto em gênero fluido mistura música, artes visuais, teatro, dança, literatura, performance. A escrita e seus espaçamentos, a dramaturgia e suas cavidades, as manchas gráficas e os vas- tos vazios, desfazem enquadramentos rígidos e fazem nascer um livro palestra-performance. Caio gosta dos jogos de vertigem, de se jogar nos azuis até fazer onda, da queda livre. E sua queda é livre porque cheia de sins. Sim para a experimentação. Sim para a cena em expansão. Sim para a palavra, a língua, o beijo, o dizer carnudo performativo. Sim para a luta, a delicadeza, a tristeza, o amor, a densidade, a política, o humor. Para o que der e vier e mais o infinito.”
Eleonora Fabião
Caio Riscado é diretor teatral, performer, artista pesquisador e professor. Doutor em Artes Cênicas pela UNIRIO, é professor substituto no curso de Direção Teatral da UNIRIO e colaborador no Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena da UFRJ, onde desenvolve pesquisa de pós-doutorado. É membro fundador do núcleo MIÚDA e autor de livros como UMA BICHA; Com as costas cheias de futuro; Sozinha Cheia de Poodles e Cair Até Inventar Onda. Suas criações transitam entre dramaturgia cênica, saberes subalternos e artes expandidas, com foco em gênero, sexualidade e identidade.