Descrição
Eu sou do tempo do “bicho-carpinteiro”, nome que a gente dava, e dá ainda, àquela pessoa que não para quieta, agitando pra lá e pra cá. Pois meu camarada André Diniz é esse bicho. Pelo menos desde que escreveu e publicou o Almanaque do choro, quinze anos atrás. De lá pra cá, ele já produziu uma biblioteca, principalmente sobre música e músicos, com livros animados, caprichados, gostosos de ler e aprender.
Agora, eis o André de “sapato novo”, como aquele chorinho da antiga, contando a história do Kalu, moleque carioca da Saúde, hesitante entre ser um Orfeu negro-negro ou um escritor, como nossos Machado ou Lima Barreto.
Esse André não para quieto…